Do SEO ao GEO (Generative Engine Optimization)
O SEO tradicional — focado em palavras-chave, backlinks e ranking no Google — encontra-se em plena metamorfose. O conceito emergente de GEO (Generative Engine Optimization) surge como resposta à ascensão dos mecanismos generativos de busca, como ChatGPT, Gemini e Perplexity, que sintetizam respostas em vez de listar links, e agora começa a corrida para ser refenciado nestes poderosos meios de busca de soluções, que vão muito além de uma lista de resultados.
Hoje, não basta mais aparecer na primeira página do Google. É preciso ser citado diretamente dentro das respostas geradas por IA.
Segundo Eduardo Carrega, CEO da Plustag e especialista SEO com mais de 10 anos de experiência no setor, o cenário está cada vez mais acirrado e gerando muitas dúvidas com relação a como proceder diante de tão drásticas e rápidas mudanças, e termos agora uma ferramenta importante para auxiliar profissionais de performance é vital, pois até então estávamos trabalhando no escuro.

Agora com o anúncio do lançamento da ferramenta da Ubersuggest focada em análise de referências em IA, isso pode começar a mudar o panorama caótico que se instalou nos último ano, com uma plataforma consistente de análise e mensuração das menções dos conteudos nas IAs.
Cenários complexos que redefinem o campo do SEO ao GEO
1. E-E-A-T & Autoridade Contextual
Google reforçou suas diretrizes usando o conceito E-E-A-T (Experiência, Expertise, Authoritativeness, Trust)—estabelecendo que não basta trocar palavras-chave, mas sim demonstrar autoridade e experiência.
2. Declínio das palavras-chave tradicionais
Cresce o uso de conteúdos estruturados, ricos em contexto e citações claras, focados em responder diretamente às perguntas da audiência, mais do que caçar “head keywords”.
3. Mudanças nos resultados globais e visibilidade
Pesquisas mostram que tráfego orgânico caiu entre 1% e 25% para grandes publicadores durante maio e junho de 2025, atribuídos às AI Overviews geradas pelo Google Digiday.
No caso de sites que estavam no topo dos resultados, o impacto foi devastador — um estudo da The Guardian revelou que sites podiam perder até 79% do tráfego quando seu conteúdo aparecia abaixo das AI summaries The Guardian.
Outra análise apontou queda de até 64% em pesquisas de alto volume, com média de 34,5% de redução no CTR quando há AI Overview no topo Arc Intermedia.
Esses dados se somam a frequentes menções na imprensa internacional, como The Wall Street Journal The Wall Street Journal e Barron’s Barron’s, que destacam o impacto estrutural nas estratégias de SEO.
Google Ads x Respostas de IA: Um duelo pela atenção

O ecossistema das buscas também sofre com a saturação de anúncios.
- O Google Ads tornou-se um elemento quase irrelevante quando as respostas de IA se consolidam como solução imediata.
- O número de anunciantes aumenta, criando enchentes de publicidade redundante — o usuário frequentemente escolhe ignorar links pagos e gratuitos em favor das respostas geradas pela IA.
- Conteúdos similares competem diretamente, reduzindo ROI dos anúncios e visibilidade do conteúdo original.
O presente é Multiplataforma: Aparecer em IA, Não apenas no Google
Hoje, o SEO não é mais um jogo restrito ao Google, a regra agora é do SEO ao GEO. Sua marca precisa ser referenciada nas IAs mais utilizadas no mercado:
- ChatGPT
- Perplexity
- Grok
- Gemini
- Claude
- Outros agentes de IA emergentes
A visibilidade nessas plataformas exige, além de claro, todas as conveniências já adquiridas em estrutura de artigos mais que elaboradas por copyrighters do mundo todo, pontos de atenção humana especial:
- Conteúdo estruturado e claro, com seções de resposta diretas.
- Metadados e sinalização correta (ex: uso de
llms.txt, metadados direcionados à IA) Wikipedia. - Autoridade temática do site — não apenas de um texto isolado, mas de todo o domínio.

O Google entende mensagens completas — E Isso muda o jogo
O algoritmo evoluiu: de simples correspondência de palavras para compreensão profunda de intenções, contexto e qualidade comunicativa.
- A mensagem como um todo — tom, coerência, valor — agora é qualificada e considerada na visibilidade.
- O Google prioriza conteúdo que esplica claramente, oferece valor, responde dúvidas sem ruído e demonstra autoridade no tema.
Perguntas e respostas fundamentais
1. O que as IAs precisam para te referenciar?
- Conteúdo claro e direto, preferencialmente no formato pergunta-resposta.
- Estrutura adequada, com headings, listas e metadados.
- Fontes e citações confiáveis, que atestem sua autoridade.
- Documentação técnica ou metadados IA-friendly (como
llms.txt)
2. O que é preciso para estar no IA Overview do Google?
- Estar dentro das fontes que alimentam os modelos, com conteúdo conciso e de alta qualidade.
- Ser citado como fluxo de informação, geralmente em blocos curtos já estruturados.
- Manter reputação e autoridade — IA Overviews tendem a citar fontes confiáveis, de altos ranques Wikipedia+1.
3. Como estruturar seu artigo para ser referenciado?
- Use formato pergunta-e-resposta, especialmente no início.
- Crie sumários claros e concisos, com bullets ou ALT tagged data.
- Forneça informações de valor imediato — estatísticas, definições, passos práticos.
- Garanta E-E-A-T através de autoria, referências externas e qualidade.
- Inclua metadados IA-ready, se possível (dados estruturados, FAQs, headings otimizados).
Casos reais e impacto reportado
- Publicadores da Digital Content Next sofreram queda de até 25% no tráfego via Google Search após a chegada das AI Overviews Digiday.
- The Guardian reportou que sites no topo das buscas perderam até 79% do tráfego quando substituídos por AI summaries The Guardian.
- Estudo da Ahrefs mostrou que o CTR orgânico caiu em 34,5% em média, chegando a 64% de queda em alguns termos populares Arc Intermedia.
- New York Post revelou quedas dramáticas em grandes portais: Forbes e HuffPost -40%, DailyMail -32%, CNN -28%, Wall Street Journal -17% New York Post.
- Outro relatório indica que as buscas sem cliques (zero-click) em sites de notícias saltaram de 56% para 69%, enquanto as referências vindas de ChatGPT cresceram de <1M para >25M New York Post.
- Uma análise geral pela revista Exame faz um aparato de todo o cenário: Exame.
Ranking dos portais nos EUA diante das quedas drásticas de visitantes, isso impacta diretamente na perda de receita.
O jogo mudou: Não é mais aparecer. É ser citado.
- O SEO tradicional perdeu força — não basta ser o primeiro resultado, a regra agora é do SEO ao GEO.
- É preciso focar na jornada do cliente: atenção à intenção, autoridade temática e conteúdo útil em todas as etapas do funil, e não apenas no fim.
- Sites precisam construir topical authority, ser consistentes e confiáveis em toda a jornada.
O novo ecossistema de visibilidade exige:
- Adotar uma estratégia híbrida: SEO tradicional + AEO (Answer Engine Optimization) + GEO/AIO (Generative Engine / AI Optimization) Wikipedia+1. (SEO ao GEO)
- Produzir conteúdo útil, estruturado e confiável, que responda diretamente às perguntas do público e das IAs.
- Monitorar o impacto real — ferramentas como Ubersuggest (de Neil Patel) ajudam na análise de palavras-chave, backlinks e concorrentes, mas agora é crucial também mapear visibilidade em IA Neil Patel+1.
A revolução está em curso. O SEO clássico perdeu sua exclusividade. Hoje, vencer é quem consegue ser citado nos resumos das IAs, atuar com autoridade contextual e se conectar com a intenção verdadeira do usuário — seja no Google, ChatGPT, Gemini ou novas plataformas emergentes.
Meu conselho:
Seja original, sua originalidade tem muito valor. Estude bem o que deseja comunicar, pode sim usar o GPT ou outro gerador de artigo para delinear sua estrutura de artigo, mas traga os pontos em que você venceu, que você descobriu, ou que seu negócio inovou e é diferente ou disruptor em relação à tudo que a IA já sabe e já está mapeado, só assim você poderá resgatar ou incrementar as visitas de seu site – originalidade.

